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20 dezembro 2013

Do Chiado, uma carta ao Pai Natal

Rua Garrett, Lisboa (Portugal), 19 de Dezembro de 2013
Querido Pai Natal:
Lembrei-me te escrever este ano, não só porque me portei bem, andei quase sempre de transportes públicos, muito a pé e também e bicicleta e quando usei o automóvel fi-lo com moderação e em casos de extrema necessidade e claro que nunca estacionei em cima dos passeios a destruir a calçada, nem a bloquear passadeiras.
O meu presente era algo que literalmente caía do céu se conseguisses responder a isto.  
Há uma Rua em Lisboa onde os passeios não chegam há muito para a quantidade de gente que circula por ali, às compras, a passear, a conversar em grupo, enfim coisas que nós no Sul da Europa felizmente podemos fazer na rua o ano inteiro.
Esta Rua Garrett é somente uma das mais caras do País no que respeita ao custo do imobiliário comercial por m2, mas mesmo assim há ali do lado esquerdo da foto uma fiada de veiculos estacionados que não deixa ver as montras. E como o passeio desse lado é muito estreito, o resultado é que se anda no meio da rua, como podes ver na foto, ou no passeio do lado contrário.
Como ainda este ano abriu um Parque de Estacionamento coberto na Rua Nova do Almada a 200m deste local, eu pedia-te que acabasses de uma vez por todas com o estacionamento nesta rua, tornando-a no fundo parecida com a Rua do Carmo, embora se pudesse continuar a passar sem estacionar.
Isto é um presente especial e de nenhuns custos, antes pelo contrário, até porque acho que vai aumentar as vendas no comércio, pelo que te ficava eternamente grato e julgo que no geral toda a gente ia reconhecer isso, mesmo aqueles que acham que aqueles 15 lugares de estacionamento são muito importantes.
Obrigado e feliz natal!

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